sexta-feira, 30 de março de 2012

5 das maiores burlas que lhe podem acontecer ao reparar a casa


 
Vai fazer obras em sua casa? Não se deixe enganar e siga os nossos conselhos. By Elsa Garcia

"Ondina Pires decidiu fazer algumas alterações decorativas em sua casa, em Algés, e adquiriu dois móveis num antiquário. Sabendo de antemão que os móveis antigos são susceptíveis de ter caruncho decidiu chamar um técnico para inspeccioná-los. Este, após os ter analisado informou-a de que realmente precisavam de ser submetidos a uma desinfestação para evitar a propagação do bicho da madeira a outras partes da casa.
O tratamento foi efectuado rapidamente e Ondina pagou 500€. Passada uma semana, cruzou-se com o responsável pelo antiquário que lhe vendeu os móveis e contou-lhe o sucedido. Este ficou estupefacto com a situação e revelou-lhe que todos os móveis existentes no antiquário tinham sido alvo de desinfestação há um mês atrás.
Na verdade há muitas pessoas, que são vítimas de burlas. Cada vez que é necessário fazer alguma obra em casa aparece um charlatão pronto a disparar preços exorbitantes, quando muitas das vezes o problema pode ser resolvido com uma pequena reparação. Aqui fica uma lista das cinco maiores burlas, e o que pode fazer para se proteger."


1. Telhado Permeável
 
A Burla. A água está a atravessar o seu telhado. Estará mesmo? Um charlatão poderá dizer-lhe que a água está a infiltrar-se nas telhas, que vai ter necessidade de tirar as camadas antigas e construir um novo telhado, uma obra que lhe pode ficar por cerca de 5000 euros.
A realidade. Na maior parte das vezes, as infiltrações no telhado acontecem devido ao envelhecimento dos materiais e à sua falta de manutenção e o simples facto de proceder à sua conservação pode evitar uma série de problemas e custos elevados. Basta limpar as caleiras, retirar todos os lixos e as acumulações de ervas. Convém também afastar os ninhos feitos pelas aves porque estes entopem os algerozes nos beirados e junto das chaminés.
“O desentupimento de um algeroz custa entre 75 e 100 euros, mas se não fizer esse trabalho, ele apodrece (se for metálico) e então será necessário substitui-lo na sua totalidade, o que envolve muito dinheiro. Isto porque ao levantar uma parte do telhado há o risco de se partirem algumas telhas. Se a casa for muito antiga e não existirem telhas iguais podem fazer-se adaptações, mas se isso também não for possível será necessário substituir todas as telhas, o que, dependendo do tamanho do telhado, pode custar mais de 1000 euros” revela Manuel Verde, agente técnico de arquitectura e engenharia.
Por isso esteja atento e faça uma manutenção anual do material, porque uma telha pode durar 50 anos e a sua substituição só é necessária quando esta apresenta muitas fissuras.


2. Inundações na Cave
 
A burla. Se a sua cave apresenta permanentes infiltrações podem facilmente dizer-lhe que terá que a reconstruir totalmente, uma obra que lhe poderá custar uma avultada quantia.
A realidade. As infiltrações são, de facto, o grande problema das caves, e nesses casos será sempre útil analisar a água que aparece porque o problema pode ser causado por infiltrações de águas residuais de esgotos provenientes do exterior, e não se prender com o edifício em si.
Para evitar as infiltrações é necessário colocar caleiras nos beirados e encaminhar as águas para a rede de esgotos pluviais ou para a linha de água (valetas). É muito importante que o terreno apresente uma inclinação no sentido contrário à construção para evitar qualquer proximidade da água. “Se o problema não for muito grave é possível fazer uma simples impermeabilização, o que lhe poderá custar cerca de 300€. Contudo se a pressão de água no exterior for grande, o produto para impermeabilizar deixa de ser eficiente e acaba por formar bolhas à superfície da parede”, revela Manuel Verde.
Quando se constrói uma cave é essencial uma boa drenagem exterior, envolvente às paredes onde encostam terras. Todas as águas do terreno têm que entrar nessa drenagem para não se infiltrarem no edifício. “Se a cave estiver mal feita só existe uma solução: escavar em volta da casa, fazer a drenagem e elaborar um novo isolamento das paredes exteriores o que lhe pode custar cerca de 15000 euros”, constata Manuel Verde.


3. O Ataque do Caruncho
 
A Burla. Pode ser facilmente enganado ao tentar eliminar o caruncho da sua casa. Um técnico sem formação poderá recomendar-lhe um tratamento inadequado, com um valor elevado e sem qualquer garantia que o caruncho desapareça. O mais importante é averiguar os conhecimentos do técnico de desinfestação, sendo por isso aconselhável obter informações prévias sobre o mesmo.
A Realidade. Os insectos xilófagos, vulgarmente conhecidos por “caruncho”, pertencem à ordem Coleóptera. Dentro desta ordem existem diversos grupos e dentro destes, inúmeras espécies. Em Portugal são três os grupos que encontramos com maior frequência: os Líctidus, os Anóbidos e os Cerambícidos, sendo a degradação causada por este último a mais rápida e grave.
“O barulho emitido pelas larvas quando estão a roer a madeira pode facilitar o reconhecimento do ataque destes insectos e a sua localização no interior da madeira. Os xilófagos sobrevivem e multiplicam-se com muita facilidade, bastando que encontrem os nutrientes de que necessitam e as condições de temperatura e humidade favoráveis ao seu desenvolvimento. É por isso que a maior parte das pessoas só se apercebe da existência desta praga quando visualiza o material resultante da saída dos insectos adultos, o serrim”, revela José Nunes, director de uma empresa de desinfestação e fumigação.
O caruncho provoca uma perda da resistência mecânica dos materiais lenhosos e nos elementos decorativos pode levar à degradação parcial ou à perda total da peça. Caso se trate de elementos estruturais, frequentemente localizados em zonas de difícil acesso, a actividade prolongada destes insectos pode provocar o colapso da estrutura. Esta situação ocorre com frequência nos elementos de sustentação de coberturas e pavimentos de casas antigas, obrigando, por vezes, à sua total substituição.
“Actualmente, o combate a estas pragas, em peças móveis, é feito por tratamento em câmara de frio ou por anóxia. No primeiro caso coloca-se a peça na câmara por um período de 48 horas. Este tratamento pode custar aproximadamente 150€/m3. No tratamento por anóxia, os móveis são colocados em bolsas plásticas, das quais se retira o oxigénio e se introduz um gás como dióxido de carbono ou nitrogénio, e pode custar entre 500€ a 800€/m3, dependendo de certas condicionantes”, constata José Nunes.
No que respeita ao tratamento de elementos estruturais de grande secção, recorre-se à utilização de válvulas, através das quais se injecta um produto desinfestante sob pressão. Os produtos mais recentes, em forma de gel, são menos nefastos para o utilizador e para o ambiente, apresentando também uma maior capacidade de penetração no material lenhoso, em oposição aos tradicionais produtos líquidos.
A degradação em documentos gráficos pode ser provocada por certas espécies de caruncho, que se alimentam de algumas substâncias existentes nos livros. Por isso esteja atento à presença destes insectos em sua casa, especialmente na Primavera.
O diagnóstico do estado sanitário quanto ao ataque de insecto xilófago de ciclo larvar pode ser realizado com recurso a armadilhas de luz e feromonas, sempre monitorizado por um técnico especializado. Pode recorrer-se ainda a aparelhos de detecção acústica.


4. A Fraude dos Limpa-chaminés
 
A Burla. Quando mandar limpar a sua chaminé esteja atento à empresa que vai contratar. Isto porque o escovilhão de limpeza deve percorrer toda a estrutura da chaminé, desde a base até ao tampo, no topo do edifício. No entanto muitos limpa- chaminés utilizam canas de dois metros para chaminés de 14. O que acontece é que só limpam a entrada, ficando o resto por limpar.
A Realidade. Na verdade existem problemas graves, que são causados por esta falta de limpeza. O creosoto, por exemplo é uma substância que se fixa às paredes das lareiras, altamente inflamável, podendo provocar incêndios graves, facilmente propagáveis ao resto da casa. Outro problema grave são as intoxicações devido à inalação de fumos, no caso das lareiras ou devido ao monóxido de carbono libertado pelo esquentador/caldeira no caso das chaminés de cozinha.
“Uma chaminé bloqueada provoca um retorno do monóxido de carbono libertado pelos gases do esquentador/caldeira, que normalmente não têm cheiro mas são letais”, revela Pedro Rebelo – técnico de limpeza de chaminés. “Recomendo por isso uma limpeza anual das mesmas para evitar possíveis incêndios, intoxicações e grandes reparações.” O preço deste trabalho para uma chaminé doméstica varia entre 60 a 80 euros e para uma chaminé de caldeira a gasóleo ronda os 120 euros. Actualmente a inspecção das chaminés já é feita com recurso a câmaras de vídeo. São os chamados sistemas cctv. Tente observar o técnico enquanto ele faz a inspecção, visualize o respectivo vídeo e peça uma explicação técnica do mesmo. “Evite as empresas que na sua publicidade, não indicam um número de telefone fixo ou o nome da firma porque são empresas de ocasião, que não assumem responsabilidades e que por vezes empregam pessoas sem o menor conhecimento sobre chaminés”, constata Pedro Rebelo.

5. Desastre do Bolor
 
A Burla. O mercado está inflaccionado de empresas que pretendem resolver problemas, como o bolor; todavia, são poucas as que olham para todas as vertentes da poluição interior, isto é a poluição química, física e a biológica. É nesta última, a poluição biológica, que podem ser identificados e reconhecidos os fungos.
A Realidade. O bolor é o nome dado a fungos filamentosos, também chamados mofos, que em Portugal contaminam cerca de 23 a 35 % das casas. Os fungos são um constituinte do pó da casa, fontes de aeroalérgenos, que podem causar doenças alérgicas como rinite, asma, dermatite, aspergilose broncopulmonar e alveolites extrínsecas.
Os bolores desenvolvem-se preferencialmente em locais húmidos, mal ventilados, quentes e sombrios, sendo regra geral os andares mais baixos dos edifícios e as casas de banho os locais de maior concentração. As patologias associadas aos bolores estão relacionadas com quatro mecanismos: irritativo, imuno-alérgico, infeccioso (micose) e tóxico (micotoxicose). Assim, e por caminhos diferentes, as possibilidades de contrair uma doença são enormes dependendo da capacidade de agressão do bolor e das capacidades de defesa da pessoa exposta.
“O mais importante é tentar evitar os bolores com medidas preventivas adaptadas a cada tipo de fungos. Todavia em caso de doença, deve fazer-se uma avaliação da qualidade do ar em todas as suas vertentes. O custo depende do número de fungos e das avaliações que forem feitas, mas os resultados justificam esse valor, porque identificado o problema e removida a fonte etiológica, o indivíduo fica curado e deixa de tomar medicamentos”, revela Pedro Lopes da Mota, imunoalergologista no Instituto Clínico de Alergologia.
«Deve-se começar por uma inspecção visual detalhada e completa, sem omitir os sistemas de ventilação (filtros), os painéis do tecto, os painéis de gesso (pladur), o cartão, o papel e outras matérias celulósicas. Num segundo momento, é indispensável identificar a origem dos fungos, porque se o problema não for rectificado, os bolores voltam a aparecer. É preciso consertar rapidamente a fuga de água e limpar de imediato a zona danificada. Na verdade, a rapidez de acção (reparação, limpeza, secagem) é primordial para prevenir ou limitar a proliferação dos bolores. Num terceiro momento, deve proceder-se à descontaminação dos locais, que varia consoante o nível de contaminação”, constata Pedro Lopes da Mata.  


Contratar um Empreiteiro
Seja qual for a reparação que necessita fazer, procure o empreiteiro ideal.

+ Não fale apenas com amigos e vizinhos, mas também com fornecedores de materiais de construção, que estão habituados a separar o trigo do joio.
+ O ideal será contratar um empreiteiro reconhecido pelo Instituto do Mercado de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (www.imoppi.pt).
+ Proponha-lhe a assinatura de um contrato, elaborado, por exemplo, pela Deco, para garantir uma relação equilibrada entre proprietário e empreiteiro.
+ Peça um orçamento discriminado das obras a executar, para o caso do projecto sofrer alterações que impliquem um eventual aumento de custos.
+ Visite um dos actuais projectos do empreiteiro para examinar a qualidade do seu trabalho.
+ O empreiteiro responsável pela obra não deve, por sua iniciativa e sem o seu consentimento, fazer alterações no projecto. Se o fizer pode exigir-lhe a remoção das alterações ou uma indemnização pelos danos sofridos.
+ Nunca pague antecipadamente o valor total da obra. As prestações devem ser efectuadas à medida que os trabalhos forem sendo realizados.
Os sites da Quercus (www.quercus.pt) e da Associação para a Defesa do Consumidor (www.deco.proteste.pt) têm algumas informações úteis. Se pretender algum esclarecimento pode também contactar a Deco através do telefone:21 841 08 58.



quarta-feira, 28 de março de 2012

Votação insólita no Congresso do PSD [fotos] - Política - Sol

Votação insólita no Congresso do PSD [fotos] - Política - Sol 


Aqui está uma tentativa de fraude ao voto do 1º ministro Passos Coelho, por este andar mais virão.

"Passos Coelho resolveu subir ao palanque para avisar os delegados do que isso significava de perda de poderes para o Congresso. «Espero que o Congresso tenha noção disso, do que acabou de acontecer», alertou."


Esta não é uma imagem de um partido democrático, é a imagem de um partido ditatorial. Com votações a repetir-se até que o líder ganhe.

Agências de Manequins Investigadas por Burla


25 de Março, 2012 por Liliana Garcia e Sónia Graça
Empresas fictícias aliciam jovens que sonham ser modelos e cobram centenas de euros por book de fotos que nunca chegam a entregar. MP investiga quatro agências
Hélio tinha o sonho de ser modelo e o apoio dos pais, que lhe ofereceram um curso de 1.300 euros numa agência do Porto. Só que o jovem, de 18 anos, nunca conseguiu arranjar trabalho. Foi então que, em Junho do ano passado, decidiu tentar a sorte numa outra agência, a FirstModels: começou por inscrever-se no site para onde enviou dados pessoais e ainda uma foto de rosto e outra de corpo. O engodo começou aqui. «Recebeu logo um sms a dizer que tinha sido seleccionado para entrar numa nova novela da TVI e que ganharia uma determinada quantia», diz o pai, que apesar de ter estranhado, quis fazer a vontade ao filho. «Marcaram logo um dia para fazer o book (portefólio), que custou 125 euros. Tiraram-lhe as fotografias num estúdio todo sujo. Só que até hoje nem book nem mais nada. Desapareceram, deixaram de atender telemóveis e de responder a emails».
Levados pelo sonho de brilhar em desfiles ou em séries de televisão, muitos são os jovens que se deixam iludir por promessas fáceis de trabalho que nunca chegam a ser cumpridas porque as agências que os aliciaram são na verdade um negócio de fachada. Para além da burla, a moda também está a ser usada como pretexto para o assédio sexual, seja na rua ou em redes sociais como o Facebook (ver texto ao lado).
Muitas são as denúncias de burla que têm chegado às autoridades. Segundo o SOL apurou, pelo menos quatro agências estão a ser investigadas por suspeitas de burla: duas no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e outras duas no DIAP do Porto.

325 euros por um book

Em Lisboa, a Nwance Models e a FirstModels são acusadas de cobrarem por serviços que nunca prestaram. No primeiro caso, uma das vítimas chegou a pagar 325 euros por um book, mas apesar de ter sido fotografada num estúdio junto ao centro comercial das Amoreiras, nunca o recebeu porque a empresa encerrou de um dia para o outro. «Essa agência nem existe mais», foi a resposta que o SOL obteve de um interlocutor brasileiro, depois de ligar para um dos dois telemóveis que ainda estão publicados no site da agência, entretanto desactivado.

Cenário idêntico com a FirstModels: todos os telemóveis da empresa permaneceram desligados. A verdade é que esta agência, sediada em Almada e com delegações em Lisboa e no Porto, continua a somar queixas – já este mês, a PSP recebeu mais uma denúncia. O expediente é sempre o mesmo: depois de se inscreverem no site, os candidatos recebem um SMS com várias promessas de trabalho (anúncios para operadoras, revistas e canais de televisão). Só que para isso têm de fazer um book nas instalações da agência, o que pode custar mais de 200 euros.
Na esperança de ganharem um contrato com uma marca, as vítimas pagam em dinheiro ou em cheque, mas ficam de mãos a abanar, muitos nem o álbum chegam a receber.
«Quando um candidato a modelo quer iniciar uma carreira e não tem fotos, esse trabalho tem de ser feito por uma equipa de fotógrafo, cabeleireiro e maquilhador. Mas esse valor deve ser simbólico. Só depois, de acordo com o potencial do modelo, vale a pena ou não investir em books mais caros», critica Pedro Alves, da FaceModels.

Pedia jóia de inscrição e desaparecia

Alexandra Macedo, directora da BestModels, uma das agências mais antigas a operar no mercado, aconselha os jovens e os pais a «desconfiar sempre que é pedido para pagar seja que valor for para ser agenciado». Além disso, avisa, é preciso investigar a idade da agência, o tipo de site, a existência de departamento internacional e o número de identificação fiscal. «Basta uma pesquisa na internet para facilmente se distinguir entre os ‘burlões’ e as agências profissionais».
Foi precisamente o que não fizeram as dezenas de jovens do distrito de Viseu que, no ano passado, pagaram cerca de 200 euros para se inscreverem numa agência, a Jump’s, que só mais tarde perceberam que era fictícia.

Detido pela GNR em Junho passado num hotel em Aguiar da Beira, o burlão (que já era procurado para cumprir pena de prisão por crimes de furto e burla) aliciava jovens, com idades entre os 14 e os 20 anos, a quem prometia cursos e contratos de trabalho. «Ele só actuava no interior do país, onde há menos oferta e menos informação sobre este mundo», disse ao SOL fonte da GNR.
O homem, de 43 anos, fazia-se passar por assistente da empresa e marcava os encontros em cafés e hotéis. A cada uma das candidatas pedia cerca de 200 euros de jóia de inscrição e também que enviassem um MMS com fotos de rosto e de corpo. Num dos telemóveis do burlão, foram encontradas centenas de fotos de jovens, algumas em lingerie e outras sem roupa. Depois de receber o valor da jóia, o homem desaparecia.

ASAE não fiscaliza

No DIAP do Porto, foram apresentadas queixas contra a New Face Models Agency e contra a MegaModels, pelo mesmo crime. A primeira tem o site suspenso e um único telemóvel, sempre desligado.

«Ainda não fomos notificados de nenhuma queixa», disse ao SOL fonte da MegaModels, agência especializada em formação, esclarecendo: «É verdade que às vezes temos reclamações de pais que se queixam de terem gastado dinheiro com a formação dos filhos e de estes não conseguirem arranjar trabalhos. O que dizemos sempre às pessoas é que com formação há mais probabilidade de passar num casting».

Cabe à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a fiscalização das agências e escolas de manequins. Mas algumas das maiores agências do país garantem ao SOL nunca terem sido inspeccionadas por este organismo.

Contactada pelo SOL, a ASAE limitou-se a dizer que, nos últimos anos, recebeu nove reclamações (três em 2010 e seis em 2011). Mas fonte da ASAE esclarece que «face à falta de enquadramento legal nas competências desta autoridade, foram os reclamantes informados de que deveriam contactar a Direcção-Geral do Consumidor, uma vez que poderia estar em causa publicidade enganosa».
À ASAE chegaram ainda três denúncias (duas em 2010 e outra já este ano), sendo que «uma configura um conflito de consumo (que advém da celebração de um contrato entre um prestador de serviço/vendedor e um consumidor) e as outras duas encontram-se em fase de averiguação».
Tó Romano, director da Central Models, diz que anda há muito a advertir para a questão das burlas, que descredibilizam quem trabalha de forma séria no mercado. «Há pessoas que alimentam o sonho de jovens e que depois pedem 300 ou até 750 euros por um curso que não vai servir para nada».
liliana.garcia@sol.pt
sonia.graca@sol.pt

alguns Comentarios:



Já se sabe que qualquer esquema de burla, para ser eficaz, tem sempre por base, a promessa de "mundos e fundos", o dizer ao "pato" aquilo que ele adora ouvir. E o problema está aqui!...
Os N. jovens, que passam o tempo a ver os Morangos com Açucar, enchem a cabecinha de ideias ocas, e ficam convencidos que são especiais, que a fortuna cai do céu, que basta ter um palminho de cara para ficar famoso de um dia para o outro.
Assim, se vêem as figuras tristes que diariamente se fazem em programas televisivos, como os idolos, big brother, casa dos segredos, etc, etc. As filas kilometricas à porta de castings para um papel ridiculo na px novela da TVI.
Tenho pena deles... Por cada 1 que consegue, há 1000 que ficam pelo caminho.
Tratem mas é de estudar, de puxar pela cabecinha, de trabalhar duro, se querem efetivamente alguma coisa desta vida.
E depois não se queixem de que foram enganados. Por favor não se ponham a jeito!





Um artigo interessante, independentemente de pensarmos que a internet é algo que permite a qualquer um colocar um anúncio falso em qualquer parte do mundo. Bom trabalho de investigação ! :)




Dantes, as crianças sonhavam vir a ser astronautas, bombeiros, bailarinas, etc. Depois cresciam, e a maioria sonhava vir a ser médico, engenheiro, advogado, biólogo, etc.

Hoje, novos e velhos só têm dois sonhos: ser cabide ambulante, ou ser futeboleiro.

Alguns até sonham ser as duas coisas, como o Beckham, ou o Ronaldo. E são estas vedetas, ou "actores" como os dos Morangos com Açúcar, os ídolos de uma geração inteira.

Ainda não tenho idade para dizer "no meu tempo...", mas parece-me óbvio que algo mudou. Para pior.




de CERTEZA que as agências citadas, burlonas, não são obra de algum familiar do Socrates???? como ele agora vive em Paris, a MODA, o fashion week- podia- o ter inspirado a fazer mais uns biscatozecos....!



Não venham contar histórias de culpados. Neste caso são todos culpados e cito porquê: está um negócio montado à custa de sonhos de jovens, começando logo pelo book de fotografias a apresentar. Ligados a estas agências aparecem por vezes predadores, cuja finalidade não é o negócio em si mas o abuso tanto a nível sexual, como remuneratório. Casos graves onde os futuros modelos são menores de idade, que à custa de se tornarem conhecidos numa eventual carreira de moda e de imagem, tudo serve para atingir objectivos, sendo o mais comum o de não haver qualquer pagamento. Deviam todas ser investigadas a fundo e eventualmente serem os prevaricadores responsabilizados. Os modelos são os explorados que vivem amedrontados. Muitos deles já nem se vendem; pura e simplesmente são extorquidos fisicamente, tanto sobre forma sexual como no trabalho. Na antiga Roma existiam escravos com mais direitos.




É pena que os jovens pensem que o sucesso na vida passa pelos desfiles de moda e pela participação em telenovelas com argumentos palermas. Não estamos em Paris, nem Nova Iorque, nem Milão.São inconscientes, é verdade, e os pais não conseguem cumprir o seu papel de os alertar, dizendo-lhes que se tem de trabalhar a sério para se ser realmente alguém.São poucos, muito poucos, os que realmente obtêm sucesso numa carreira que é, aliás, efémera.Todas estas pseudo agências arranjam nomes ingleses o que, pelos vistos, lhes dá mais credibilidade. Nos meios pequenos, nas cidades de interior, deve ser fácil cativar gente nova que está a leste da realidade do Mundo. Mas o fenómeno existe decerto também na capital e tem êxito, a julgar pelo comportamento dos vigaristas que andam por aí. Tudo pode e deve passar pela sensatez de quem educa, de quem deve ter a coragem de dizer "não" quando é preciso.Mesmo que custe: é sempre mais fácil fazer a vontade...Mas às vezes paga-se caro, até para toda a vida.







alguém deveria dizer a estes jovens que para se ter sucesso é preciso trabalhar muito, a não ser que eles optem por se inscreverem nas juventudes partidarias dos partidos do centrão podre( PS + PSD + CDS) ai podem conseguir tudo o que desejam
http://sol.sapo.pt




Estado burlado em esquema fraudulento com medicamentos

Aqui fica alguma info reunida sobre o caso, (tudo ao molho que vai sendo actualizada):  -- Março 2012 --

«Magnata das farmácias burla em série» - Correio da Manhã
 

Lamborghini e Ferrari fazem parte da frota de  

Nuno Manuel de Azevedo Alcantara Guerreiro. Mas o bom gosto estende-se ao iate em Cascais, onde o farmacêutico se entretém quando está no País. 

Longe de credores. Os fornecedores de medicamentos às cerca de 30 farmácias que a Judiciária acredita serem só suas só vão bater à porta de jovens diretores técnicos - testas de ferro que contraíram as dívidas de milhões em nome do patrão.
 
 
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/magnata-burlao-deixado-a-solta
O iate V70 Princess, de nome ‘Tate Bitates of London’, que a PJ apreendeu em Cascais a Nuno Guerreiro, custa 900 mil euros

Bruno Miguel Canhoto Lourenço, diretor técnico de uma farmácia em Benfica, foi denunciado ao Ministério Público pelos antigos proprietários de uma farmácia em Santiago do Cacém, que se dizem burlados em 300 mil euros.

A Polícia Judiciária fez esta terça-feira buscas no universo empresarial das Farmácias Progresso, (Grupo Progresso Saúde) com vários estabelecimentos abertos em Lisboa, mas também noutros pontos do país.

As buscas visaram recolher prova que confirme ou desminta que este farmacêutico, através de testas de ferro, acumulou um universo de 28 farmácias, muito acima das quatro permitidas por Lei.

 
http://www.tvi.iol.pt/noticia/aa---videos---sociedade/farmacias-fraude-pj-judiciaria-tvi24/1336791-5795.html
 
Os oito detidos no âmbito de uma investigação ao sector das farmácias e dos medicamentos já começaram a ser ouvidos pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal. Os oito arguidos começaram por ser identificados e que em princípio nenhum deles se remeterá ao silêncio quando for ouvido pelo juiz Carlos Alexandre neste primeiro interrogatório judicial. As oito pessoas detidas na quarta-feira no âmbito da operação da Polícia Judiciária (PJ) "esquizoFarma", incluem o patrão e um ajudante técnico de uma farmácia da zona de Sacavém. Os quatro homens e quatro mulheres - estão detidos por suspeitas de falsificação de documentos, burla qualificada e associação criminosa contra o Estado (Serviço Nacional de Saúde). A investigação levou a PJ a fazer na quarta-feira 11 buscas na zona de Lisboa e a apreender quatro viaturas. A operação foi conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos.
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A PJ disse à TSF que o Estado foi burlado em mais de um milhão de euros no esquema fraudulento com medicamentos

Só na administração pública, o esquema lesou vários serviços, desde a saúde à segurança social.
Afonso Sales, inspetor-chefe da Polícia Judiciária, adiantou à TSF que o Estado foi burlado em mais de um milhão de euros.

A operação da PJ, que decorreu terça-feira, deixou descoberto um esquema fraudulento: um dos maiores armazenistas da indústria farmacêutica apontava farmácias em dificuldade, usava então um testa de ferro para as adquirir. A partir daqui, a lei não era cumprida, conforme explicou o inspetor.

O dinheiro, vários milhões de euros, era utilizado para de tudo um pouco no mundo do artigos de luxo.

A operação da PJ foi desencadeada no ano passado, mas o esquema funcionava desde 2007.

Agora, os arguidos são acusados dos crimes de fraude fiscal, associação criminosa, falsificação de documentos e burla.

Contactado pela TSF, o Infarmed remeteu todos os esclarecimentos para a PJ.

in: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2389544&page=-1 



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Compra farmácias e saca 70 milhões

Conheça no CM toda a história do magnata das farmácias
Por:Henrique Machado


Lamborghini e Ferrari fazem parte da frota de Nuno Guerreiro. Mas o bom gosto estende-se ao iate em Cascais, onde o farmacêutico se entretém quando está no País. Longe de credores. Os fornecedores de medicamentos às cerca de 30 farmácias que a Judiciária acredita serem suas só vão bater à porta de jovens directores-técnicos - testas-de-ferro que contraíram as dívidas de milhões em nome do patrão.

Nuno Guerreiro, cerca de 45 anos, é o principal alvo da investigação da Unidade de Combate à Corrupção da PJ. Foi ontem alvo de buscas, numa operação em que foram constituídos cerca de oito arguidos, farmacêuticos e advogados, por associação criminosa, burla e fraude qualificadas, além de evasão fiscal. Lesaram bancos e fornecedores em mais de 70 milhões. 

Um farmacêutico pode ter em seu nome até quatro estabelecimentos, por lei - contornável: recém-licenciados foram aliciados, nos últimos anos, a assumir a propriedade fictícia de farmácias. E fazem uma declaração de dívida aos verdadeiros donos. 

A seguir, estes fazem compras milionárias de medicamentos, cujo lucro da venda ao público arrecadam - assim como a comparticipação do Estado pelos remédios. E deixam as dívidas milionárias a fornecedores em nome dos testas-de-ferro.
Também os bancos, que emprestaram milhões para a compra das farmácias, acabam sem receber. Foi neste esquema que os investigadores da PJ apanharam Nuno Guerreiro - considerado o cérebro da rede. Em seu nome ou de outros, tem 30 farmácias de norte a sul, como a Almeida, em Rio Maior, e viu serem-lhe apreendidos 14 carros de luxo e outros bens.
115 INSPECTORES NA OPERAÇÃO

A Polícia Judiciária empenhou na operação de ontem, em todo o País e no cumprimento de mandados de busca, um total de 115 investigadores - acompanhados por 35 elementos da Autoridade Tributária 

ANDA DE LAMBORGHINI E ENTREGA RECÉM-LICENCIADOS AOS CREDORES
Nuno Alcântara Guerreiro, o magnata das farmácias, é suspeito de deter estabelecimentos em nome de terceiros em Olhão (três farmácias), Castro Marim, Loulé, Lousa, Mértola, Oeiras (duas), Queluz de Baixo, Queijas, Beja e Rio Maior, entre outras. Já era assim, acredita a PJ, quando a lei só permitia a cada farmacêutico ter um estabelecimento. Usava testas-de-ferro. E alargou a rede conforme a lei foi sendo mais permissiva - hoje pode ter quatro. Mas no esquema de impunidade, face às dívidas milionárias à Banca e a fornecedores, é conveniente ter testas-de-ferro - que assumem a propriedade mas não vêem lucros: recebem bons ordenados mas, sem se aperceberem, estão a somar dívidas astronómicas contratadas em seu nome.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/compra-farmacias-e-saca-70-milhoes

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PJ fez buscas a mais de 30 farmácias

No âmbito de uma investigação a um «esquema» fraudulento de aquisição e gestão daquele tipo de estabelecimentos

Onda de assaltos a farmácias

Buscas a mais de 30 farmácias e residências de todo o país foram realizadas no âmbito de uma investigação a um «esquema» fraudulento de aquisição e gestão daquele tipo de estabelecimentos, disse fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Fraude fiscal, associação criminosa, falsificação de documentos e burla são os crimes sob suspeita no estratagema a funcionar há pelo menos quatro anos e que envolverá montantes de «muitos milhões de euros», acrescentou a mesma fonte contactada pela agência Lusa.

O processo iniciava-se com a aquisição de farmácias, através de crédito bancário, nalguns casos mais do que as quatro permitidas por lei a cada proprietário, recorrendo à ocultação da verdadeira identidade do comprador, através de «testas de ferro».

O passo seguinte era a aquisição de medicamentos a fornecedores, a quem nunca eram pagos, e posterior venda ao público, recebendo ainda a parte referente à comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sem o pagamento dos devidos impostos.

As verbas reunidas eram todas encaminhadas para a aquisição de «luxuoso património mobiliário e imobiliário», já que não pagavam qualquer dos créditos obtidos nem pagavam impostos, acrescentou a fonte da PJ, segundo a qual até ao meio da tarde não tinham sido feitas detenções, apenas apreensões de diverso material.


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Fontes:
 
 http://farmacia.netfarma.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8567&Itemid=1
 
http://www.grupoprogressosaude.com.pt/

 http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/farmacias-fraude-pj-judiciaria-tvi24/1336791-5795.html

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/farmacia-burla-tvi24/1336362-4071.html


http://www.policiajudiciaria.pt/PortalWeb/page/%7BD7A2DD92-054A-447E-80A4-4ABB87F6043C%7D

 http://www.publico.pt/Sociedade/pj-faz-operacao-para-apanhar-burla-a-fornecedores-de-medicamentos-1539565

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/compra-farmacias-e-saca-70-milhoes


http://www.dre.pt/pdfgratis3s/2003/10/2003D250S004.pdf


http://www.facebook.com/groups/grupoprogressosaude/




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Moradas:

.:     NOME:      GUERREIRO, NUNO MANUEL DE AZEVEDO ALCANTARA
 .:     MORADA:      RUA JÚLIO DANTAS, LOTE 1 LOJA A/B     
 .:     CÓDIGO POSTAL      2790-374
 .:     LOCALIDADE/DISTRITO:      QUEIJAS 
.:     TELEFONE      214162081 .:     FAX      214162082
Dir. Tec.: Bruno Miguel Canhoto Lourenço
Farmácia Progresso - Benfica 
Tel.: 217602226 Fax: 217602226 

Curiosidades: 

 Testa de ferro

Forma de dissimulação teria vindo de instrumento de guerra da Antiguidade

Márcio Cotrim

  Testa de ferro é o indivíduo que aparece como responsável por um negócio, firma ou transação que os interessados reais controlam dissimuladamente, mantendo-se no anonimato. Em outras palavras, alguém que assume uma posição nominal de liderança, mas não tem o poder efetivo. Funciona como fachada de outrem.

A primeira alusão a essa expressão aparece associada ao aríete, máquina de guerra inventada pelos romanos para arrombar portas de fortalezas. Era robusto tronco dotado de uma testada de ferro ou bronze, geralmente com a forma da cabeça de um carneiro.

Aliás, o nome "aríete" vem do latim ariete, carneiro. Nos navios de guerra da Antiguidade também se usavam essas testas de ferro em esporões colocados nas proas com o objetivo de arrombar os navios adversários.

Essa forma de dissimulação é cada vez mais utilizada na feroz competição que caracteriza o mundo empresarial na busca por lucros. É comum, entre nós, aquela figurinha fácil, o chamado "arroz de festa", que aparece elegante, deitando falação e causando impressão!

Poucos percebem que se trata de um títere escondido atrás de uma montanha de dinheiro alheio. Dá cobertura a seu verdadeiro mentor e promove as maiores falcatruas em nome do chefe.


terça-feira, 27 de março de 2012

Evite ser enganado em sites de Compras Coletivas


Saiba como fugir de problemas dos sites e, se for o caso, veja como exigir o prometido.

Pagar a metade do preço por um super-rodízio naquela churrascaria bacana é o máximo! Mas e se os pratos forem mal servidos e você não for bem tratada pelos garçons só porque pagou o banquete com um cupom de desconto de site compras – coletivas, o sonho vira pesadelo! Situações como essa são comuns e é preciso ficar de olho para não cair em furadas.

Preparamos um guia para você evitar problemas ou saber o que fazer se algo der errado. Afinal, seja lá qual for a promoção do site, lembre-se: você pagou com antecedência e merece tratamento especial!
Guia da compra segura

· Antes de comprar, pesquise. Digite o nome do site de compras coletivas no Reclame Aqui ou no Desabafo Urbano para descobrir denúncias ou ver soluções de casos problemáticos.

· “Investigue” a empresa que oferece a promoção. Em geral, há poucos detalhes no sites de compra. Por isso, o jeito é visitar a página da empresa na internet e buscar fotos dos produto ou do lugar onde serviço será prestado (caso seja um restaurante, uma clínica ou um hotel turístico). Vale fuçar no Facebook para checar os comentários de outros consumidores.


· Leia todo o regulamento da promoção. Parece óbvio, mas muita gente fecha a compra sem ler as linhas pequenas do cupom. Se for necessário, ligue para a empresa e tire as dúvidas. Só compre depois de tudo estar bem esclarecido!


Os principais problemas e como resolvê-los:
É comum empresas discriminarem clientes com cupons. Bote a boca no trombone!
· Você chega na churrascaria para desfrutar do seu cupom, mas os garçons não lhe dão atendimento igual ao dispensado aos “clientes normais”.

Reclame do mau atendimento! “Se não melhorar, tire fotos de pratos malservidos, grave a conversa com o garçom e anote os nomes de quem viu a situação para servirem de testemunhas se quiser levar o caso à Justiça”, diz a advogada Rúbia de Araújo, especialista em direito eletrônico.

· Aquele final de semana na praia foi horrível: o hotel era chinfrim e os passeios super-rápidos e sem graça.

Peça seu dinheiro de volta ao site de compras coletivas. “São os admistradores do serviço online que receberam o seu dinheiro e cabe a eles fazer a devolução”, diz a advogada Rúbia Araújo. Se esse dinheiro nunca vier, procure o Procon ou o Juizado Especial Cívil, o antigo Pequenas Causas.

· Você comprou um cupom de escova progressiva. Mas no salão, o cabeleireiro fez uma escova simples.

Converse com o dono do salão, explique que é seu direito ter o serviço pelo qual pagou. Se conseguir alisar seus cabelos, volte para casa e reclame do site e do salão nas redes sociais. Se não conseguir a progressiva, busque o site de compras coletivas e exija seu dinheiro de volta ou a substituição do serviço por outro, de outra empresa.

http://www.blogdocupom.com.br/evite-roubadas-nas-compras-coletivas/

Fonte: Abril
http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/carreira/evite-roubadas-comprar-coletivas-679745.shtml

Falsas Promoções


Aproveitar as promoções das lojas, que anunciam descontos nos produtos por um período de tempo limitado nem sempre é um bom negócio. Muitas vezes, acaba por pagar o mesmo ou até mais do que poderia desembolsar sem as alegadas «promoções».

O aviso é da Deco, que analisou as campanhas das lojas e concluiu que, na maioria das vezes, uma semana após a promoção, a grande maioria dos produtos continuava à venda, muitas vezes a preços iguais ou até mais baixos.

«Uma semana após as campanhas, quando voltámos às lojas, 90% dos produtos controlados ainda eram vendidos e, em
80% dos casos, estavam mesmo expostos para o consumidor escolher. Mais: 43% dos equipamentos mantinham o preço anunciado no folheto e 12% estavam até mais baratos», explica.

Ora, «se a maioria dos produtos continua disponível fora da campanha e a um preço, senão inferior, pelo menos, igual, podemos concluir que estas ações comerciais, muitas vezes, não são mais do que estratégias desenhadas apenas para atrair o consumidor. Convencido de estar a fazer um bom negócio, pode acabar por levar para casa, por impulso, produtos de que nem sequer precisa», conclui a Deco, acrescentando que, «convencidos das vantagens, acabamos, muitas vezes, atraídos como ímanes em direção às lojas».

«Descobrimos que os preços se mantiveram válidos ao longo das campanhas, mas que, consoante o momento, 4 a 6% destes produtos nunca estiveram disponíveis. Após a campanha, alargámos a análise a 2.494 produtos e concluímos que 2.203 ainda estavam a ser vendidos. E, em 55% dos casos, os preços continuaram iguais ou até desceram, o que nos leva a concluir que, muitas vezes, não há um ganho real para o consumidor», pode ler-se no artigo da Proteste de abril.

Para a Deco, «comparar preços antes de comprar é o truque mais acertado para poupar. Caso se justifique, utilize, por exemplo, a ferramenta Comparar e Poupar, disponível no nosso portal (www.deco.proteste.pt), aconselha.

Pare, pense e só depois decida

Em algumas lojas, se tiver cartão de cliente, pode usufruir de descontos diretos em produtos do folheto. Noutros casos, acumula pontos ou dinheiro no cartão, a descontar numa compra futura. Pondere todos estes fatores e analise se o negócio compensa. Avance em caso afirmativo.

Prefira material que possa analisar na loja. Mas, se pretender um aparelho que não esteja exposto ao público, pergunte ao funcionário se existe em armazém ou é possível encomendá-lo.

Na eventualidade de comprar por encomenda e o produto não corresponder ao anunciado no folheto, exija que a loja aceite a devolução e o eventual reembolso.

Falhas nas lojas

A associação de defesa do consumidor analisou 41 campanhas de 10 cadeias diferentes de lojas de eletrodomésticos, equipamento eletrónico e material informático entre 21 de outubro e 30 de novembro de 2011, controlando os preços e a disponibilidade de 852 produtos escolhidos a partir dos folhetos, como computadores, impressoras, televisores, máquinas de lavar, câmaras fotográficas, impressoras, telemóveis e frigoríficos.

Da análise da Deco, «as falhas prenderam-se sobretudo com a ausência de produtos anunciados. Pura e simplesmente, cerca de 9% não puderam ser comprados, nem sequer por encomenda, em, pelo menos, uma das 3 vezes em que visitámos os estabelecimentos».

Outro inconveniente decorre de os produtos disponíveis nem sempre estarem expostos para o público apreciar. «O consumidor deve poder analisar o que pretende antes de comprar», defende a associação.

Algumas lojas apresentaram uma apreciação mais negativa, com mais de um quinto dos produtos indisponíveis para compra e com pelo menos 20% dos aparelhos a não estarem expostos.

Fonte : http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/descontos-campanhas-promocoes-deco-consumo-compras/1336120-1730.html 


in: EuSouCliente

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sejam bem vindos ao blog Lista das Burlas






O presente blog tem por objectivos publicar em português:
  • Dados sobre quase todas as burlas, fraudes e enganos feitas por este pequeno mundo,
  • Lista dos respectivos burlões com os seus dados pessoais (espero não ferir susceptibilidades pois até o 1º ministro pode calhar nesta lista)
  • Avisar sobre os vários tipos de burla e fraudes do passado, do presente e do futuro,
  • Revelar queixas e reclamações sobre empresas e entidades menos honestas e transparentes,
  • Fraudes com Humor
  • Etc... Etc... (vou acrescentando mais temas relacionados)

    As noticias e conteúdos publicados neste blog poderão ser de autoria própria, de informações/comentários retirados de outros blogs, de forums e sites, ou republicações onde indicarei as fontes, e se houver alguma reclamação por favor comentem.

    Sugestões, ideias, queixas, reclamações, contactos e alianças também serão bem vindas ;) 

 

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